4 termos que você precisa entender ao contratar uma plataforma.

Diante de tantos nomes técnicos, siglas e expressões emprestadas do vocabulário gringo, às vezes fica difícil entender todas as funcionalidades de uma plataforma de e-commerce. Mais complicado ainda é saber quais delas são importantes na hora de escolher a melhor. Por isso, hoje vou apresentar 4 termos que você precisa entender ao contratar uma plataforma.

1 – Cloud Computing

Para explicar alguns termos do mundo eletrônico é impossível não começar pelo Cloud Computing ou, em português, Computação em Nuvem. Praticamente tudo que consumimos atualmente na Internet — redes sociais, armazenamento de arquivos, streaming de vídeo e música — provém de aplicativos e serviços baseados na nuvem.

A ideia de guardar arquivos  em uma “entidade tecnológica” chamada nuvem surge do fato de que não se sabe exatamente onde os dados estão sendo armazenados ou processados. Como eles não estão em lugar fixo (como um servidor local na empresa, por exemplo), é possível que várias pessoas, de diversos locais, consigam interagir com aquele conteúdo guardado na nuvem, desde que tenham acesso autorizado e autenticado para tal. A atualização desses arquivos e processos também acontece em tempo real, já que estão conectados a internet, além da criação de backups periódicos.

Ainda existe a opção de adaptar os serviços disponibilizados na nuvem de acordo com a necessidade. É possível aumentar o processamento de uma loja de comércio eletrônico durante uma data comemorativa, por exemplo, sem os custos que computadores e servidores locais teriam. Sobre essas caraterísticas eu discutirei  mais a seguir.

2 – Escalabilidade

Suponhamos que uma loja física de varejo possua dois vendedores para atender a demanda diária de vendas. Porém, durante o período de Natal o movimento triplica. O gestor prefere manter o número de funcionários para evitar gastos extras. Mas, com um público maior, os dois vendedores não conseguem atender todos os clientes, gerando filas, lentidão e descontentamento. Em vez de aproveitar o movimento para faturar mais, o resultado é uma leva de clientes insatisfeitos.

Em uma loja virtual o procedimento é semelhante. O sistema precisa estar preparado para receber o maior número de visitantes possível, sem que a performance do seu site seja prejudicada, gerando quedas, travamentos e outros transtornos aos usuários. Essa capacidade de crescer junto com o aumento dos acessos é o que chamamos de escalabilidade.

A escalabilidade pode ser alcançada de diversas maneiras, mas a escolha de uma plataforma capaz de acompanhar esse crescimento é crucial. Em sistemas robustos, o e-commerce trabalha em um tamanho padrão até atingir x acessos simultâneos. A partir daí, ele cresce proporcionalmente, de acordo com a quantidade de consumidores que estão navegando no site.

A Flexy trabalha com a Amazon Aurora, que aumenta automaticamente o armazenamento conforme a necessidade, de 10 GB até 64 TB.

Vale alertar que a grande maioria das soluções open-source do mercado não são aderentes à escalabilidade de desempenho oferecida pelas novas tecnologias de computação em nuvem. Até é possível instalar uma dessas soluções em uma nuvem como a Amazon. No entanto, no momento de pico de audiência, o processamento não fica distribuído entre os diversos servidores deste grid e acaba tirando a loja do ar.

3 – Flexibilidade

Nas definições do dicionário, flexível é aquilo “que se acomoda facilmente às circunstâncias” ou que “tem aptidão para diferentes atividades”. A flexibilidade, para o comércio eletrônico, é a capacidade que uma plataforma tem de se adaptar às necessidades da sua empresa. Essa característica, inclusive, contribui para a escalabilidade do sistema.

O gestor deve se perguntar: a plataforma é capaz de funcionar com a cara da minha empresa? Não falo só da parte estética, mas também das funcionalidades: cadastro de produtos, disponibilidade de estoque, ​variações de modelos e etc.  

O fornecedor da plataforma não precisa, necessariamente, prover toda a customização do e-commerce. Mas ele deve pelo menos facilitá-la, sem criar empecilhos técnicos para os programadores, especialistas em SEO​ e designers trabalharem. Isto é, ela precisa ter abertura para acrescentar implementações. Como os bloquinhos do Lego, que você pode ir encaixando para aumentar sua estrutura. Leia também: Preço da plataforma não deve ser fator decisivo.

No caso de vendas entre empresas (B2B), a flexibilidade é ainda mais importante. Um sistema B2C adaptado, por exemplo, não permite realizar uma customização real. A maioria dos sistemas trabalha com ações definidas dentro do software, que não permitem exercer as funções necessárias para um bom negócio digital B2B. A única variação possível, basicamente, é a alteração do layout. Já o sistema B2B genuíno permite essa flexibilidade. Leia também: E-book: B2B de verdade x B2B de mentira.

4 – Disponibilidade

O nome já explica! A disponibilidade se refere a quanto tempo o seu site fica disponível para acesso, em outras palavras, “no ar”. Um e-commerce está aberto 24 horas por dia, 7 dias por semana. Se o seu cliente deseja comprar de madrugada, no domingo à noite ou no meio de um feriado, ele deve ser capaz de o fazer. O maior tempo de serviço disponível leva a mais compras em geral e melhor aproveitamento das oportunidades de negócio. Assim, a disponibilidade dos serviços precisa ser eficiente e ininterrupta.

Para proporcionar tudo isso, a empresa depende de uma infraestrutura de data center e um ambiente que permita a escalabilidade, flexibilidade,  segurança da informação e disponibilidade com continuidade do sistema do e-commerce.

Nesses casos, não é só a hospedagem que vai suportar a carga. O software utilizado também precisa trabalhar em múltiplos servidores. Chamamos, tecnicamente, de Multi CDN. Ele nada mais é do que a capacidade que o datacenter tem para colocar a loja online para rodar em vários servidores ao mesmo tempo, para dar conta do serviço em ocasiões com muito acesso.

Em hospedagens como a oferecida pela Amazon, há uma técnica chamada de demanda elástica, uma solução para garantir a alta disponibilidade. Caso a demanda chegue a 80% da capacidade do seu site, automaticamente será contratado um espaço maior de transferência, prevenindo maiores problemas.

A Flexy Digital criou um sistema dividido em duas partes, onde a seção administrativa é compartilhada com os demais clientes, mas o front-end, o layout acessado pelos clientes finais, é separado. Dessa maneira, os clientes não concorrem com outros e garantem o maior desempenho possível, não importando a quantidade de pageviews.

A plataforma Flexy conta com a segurança, disponibilidade e escalabilidade da Amazon Web Services, um dos maiores  serviços de cloud computing do mundo. Através desta parceria, a Flexy tem entregue aos seus clientes SLAs acima de 99,5% de disponibilidade.

Ainda tem dúvidas? Entre em contato aqui.

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