Alcançando o cliente final com a ajuda dos varejistas.
Não é de hoje o interesse das indústrias em venderem também para o consumidor final. Afinal, elas são detentoras de marcas poderosas no mercado e podem, inclusive, vender seus produtos a um preço “imbatível”. Nesse contexto, há a possibilidade de faturar mais e ainda se aproximar do seu consumidor – sem depender exclusivamente da ação dos varejistas.
Mas esse desejo nem sempre é fácil de ser realizado e, às vezes, pode ser perigoso. Primeiro, porque a indústria já possui uma rede de distribuição bem estabelecida e se decidir “quebrar” esse laço, pode arrumar uma briga feia entre os revendedores. Segundo, porque ela teria que arcar com custos de distribuição também ao cliente final – algo que ela não está acostumada a fazer!
É por isso que a tecnologia de marketplace surgiu como uma “mão na roda” para indústrias maduras que também querem participar das vendas do varejo – sem passar por cima deles.
Como funciona?
Uma das principais características de um marketplace é o fato do estoque ser descentralizado. Isto é, o cliente faz a compra pelo portal, mas são os sellers cadastrados na plataforma os responsáveis por todo o processo logístico do produto: armazenamento, estocagem, embalagem e entrega final.
No caso de uma indústria, esses sellers podem ser revendedores/distribuidores ou marcas próprias, caso a indústria seja detentora de várias marcas (algo bastante comum no mercado). Eles serão responsáveis pelo estoque e entrega dos pedidos, e, portanto não ficam de fora do processo de venda!
Em resumo, a logística é transferida para o revendedor, já que ele provavelmente já possui o produto em estoque e está fisicamente mais próximo do consumidor. Além dessa facilidade na entrega, o processo permite que o cliente compre pelo marketplace e retire na loja física.
Leia também: Como uma loja virtual pode aumentar as vendas de uma loja física?
Com essa solução, uma indústria:
- Não ofende a cadeia industrial;
- Não cria conflitos de canal;
- Oferece mais um canal para quem já fazia vendas físicas;
- Fornece os produtos cadastrados com os padrões exigidos pelo seu departamento de marketing, diminuindo a chance de sua marca ser mal exibida diante do consumidor final.
Além disso:
- O dono do marketplace tem visão completa de todos os portais, vendas, clientes entre outros.
- Cada seller recebe um painel exclusivo para o gerenciamento do seu e-commerce.
- É possível até comprar em mais de uma marca/seller, com carrinho compartilhado e check-out único.
- Cada seller também pode fazer o autoatendimento para criação e manutenção das lojas sem o auxílio do dono do marketplace.
- Há integração de chats, ERP e diversos HUB’s, individualizada por loja.
Pode haver competição?
Uma das preocupações de grandes marcas é se haverá competição entre os revendedores dentro do marketplace. Nestes casos, a indústria pode definir os níveis de competição. A hierarquia pode ser feita pelo melhor preço, loja com melhor avaliação, quantidade de produtos em estoque, ordem de venda (ex.: quem comprou por último) e por aí vai! É possível personalizar todas essas condições e enquadrar o distribuidor que mais se encaixa às necessidade do cliente.
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Por meio dos marketplaces, as indústrias experimentam a venda no varejo de forma simplificada. Além de reduzir custos, é uma maneira que elas encontraram de aumentar as vendas, melhorar a estratégia comercial e ainda de manterem seus posicionamentos como fabricantes.
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