Retorno do investimento pode ser mais rápido no e-commerce.
Em 2019, 31,4 milhões de pessoas realizaram ao menos uma compra online no Brasil. O e-commerce cresceu 22,7% em 2019, faturando R$ 75,1 bilhões, em relação a 2018, segundo o relatório NeoTrust 2ª edição. Comprar pela internet já é um hábito do brasileiro e os números estão aí para comprovar isso! O crescimento não diz respeito apenas ao número de pedidos, mas também à quantidade de estabelecimentos online. Os baixos custos de comercialização, isto é, do investimento inicial para criar uma loja virtual, em comparação ao de uma loja física, tornou possível que pessoas com pouco capital conseguissem comercializar seus produtos pela internet – e lucrar com isso.
A matemática é simples. No mundo dos negócios, seja para criar uma loja física ou uma loja virtual, tudo gira em torno do ROI, o acrônimo em inglês para “Retorno sobre o Investimento”. Como o próprio nome diz, o ROI representa o lucro ou prejuízo obtido depois de um determinado investimento. Em quanto tempo você começará a lucrar, depois que conseguir pagar o que investiu?
Por que os custos podem ser menores?
Para criar uma loja física, é necessário um investimento inicial suficiente para custear o aluguel ou a compra de um imóvel (em uma boa localização), contratação de funcionários, impostos, móveis, tecnologia, entre outros. No comércio eletrônico, esses gastos são substituídos pelos custos com a plataforma, software acessórios (sistema antifraude, pagamento e etc.) e logística.
Quanto à gestão da loja, a economia com a eliminação dos pontos de venda é substituída pelo custo da manutenção da plataforma de atendimento administrativo dos pedidos de venda, constituindo-se num ativo crucial e de maior valor do comércio eletrônico.
Em relação ao capital circulante, a diferenciação é acentuada. O varejo físico impõe limites naturais à expansão de itens ofertados pela limitação dos espaços de exposição e armazenagem no ponto de venda, assim, é obrigado a restringir a diversidade, selecionando os artigos em função de sua rotação. O varejo eletrônico, tendo em vista a liberdade obtida pela exposição virtual da mercadoria, amplia a diversidade da oferta com a finalidade de aumentar o tráfego, penetrando em mercados não explorados anteriormente.
Em termos comparativos, o varejo físico emprega menos mão de obra na logística interna e, quanto ao atendimento aos clientes, ele é exercido pelos balconistas no ponto de venda. Porém, no comércio eletrônico, a maior despesa de mão de obra concentra-se na tecnologia de informação, indispensável à diferenciação de mercado, onde os salários são altos.
“Isso significa que abrir um e-commerce é barato? Não mesmo. Abrir uma loja virtual demanda tempo, planejamento e tem um custo alto também.”
No entanto, se colocarmos no papel os custos de comercialização necessários para abrir uma loja física e uma loja virtual – além de considerar as vantagens operacionais de um e-commerce (disponibilidade, amplitude geográfica, variedade, facilidades de pagamento, comodidade) – veremos que esse último pode fazer você lucrar em menos tempo.
Com um investimento inicial menor, parte do dinheiro pode ser destinado à divulgação do portal, etapa importantíssima na criação do seu projeto. Especialistas recomendam que seja gasto entre 10 e 30% do investimento inicial com a plataforma de e-commerce e entre 60 e 80% com marketing digital. É aqui que mora o problema da maioria das lojas virtuais, que fecham por falta de vendas. O mesmo acontece para lojas físicas. Com tantos gastos iniciais, a divulgação não se torna prioridade e as vendas não alavancam tanto quanto o desejado.
Leia também: Sem investimento, seu e-commerce não sairá do lugar.
No final das contas, tudo vai depender do tamanho do seu projeto. Existem negócios online bilionários, cujo retorno financeiro pode demorar muitos anos. Existem lojas físicas que podem trazer o retorno esperado em pouco tempo. Para quem tem um pouco mais de pressa e quer se adaptar às novas realidades de consumo, a escolha de uma loja virtual pode ser uma boa alternativa.
Descubra também qual é a melhor estratégia para o seu negócio no artigo: E-commerce ou marketplace – Qual a melhor estratégia para começar a vender online?
Se você tiver dúvidas em relação aos custos de comercialização das vendas online ou da implantação de uma plataforma de e-commerce, entre em contato com a gente aqui ou comente abaixo.