Blog da Flexy – Tudo sobre o universo e-commerce

História do e-commerce: a evolução das compras à distância

A busca por comodidade e eficiência sempre foi uma força motriz do comércio. Desde os primeiros dias de troca de produtos entre comunidades até as modernas plataformas de e-commerce B2B, o desejo humano de facilitar o ato comprar e de otimizar processos impulsiona essa evolução. O comércio eletrônico, como conhecemos hoje, é o ponto culminante de uma jornada que começou há milhares de anos, quando o homem deixou de ser apenas um caçador-coletor e se tornou um negociador. Hoje, o comércio eletrônico B2B é fundamental para a economia global, proporcionando agilidade nas transações e inovação nas operações.

O início: trocas e tribos

Tudo começou com a Revolução Agrícola, quando o ser humano, ao dominar a produção de alimentos, passou a ter excedentes para trocar com outros grupos. As primeiras trocas ocorriam de maneira local, com cada família ou tribo se especializando em uma habilidade, como pesca ou agricultura. Surgiram as primeiras feiras, onde essas famílias podiam negociar seus produtos com vizinhos. Esse conceito de troca local logo se expandiu, dando origem ao comércio à distância.

O comércio entre comunidades mais afastadas criou uma necessidade: representantes que pudessem levar os produtos de uma localidade para outra. Esses foram os primeiros “caixeiros viajantes”, os precursores dos representantes comerciais que conhecemos hoje.

A expansão: indústrias, representantes e atacadistas

Com o passar dos séculos, o comércio evoluiu. A Revolução Industrial trouxe a produção em massa e, com isso, a necessidade de canais de venda mais estruturados. Surgiram os atacadistas, lojistas e distribuidores, cada um com um papel específico dentro de um sistema cada vez mais especializado. A indústria passou a depender de intermediários para alcançar seus consumidores e revendedores, construindo redes de relacionamento que se tornaram mais complexas à medida que os mercados cresciam.

A venda à distância também ganhou sofisticação. Com o avanço dos meios de transporte e comunicação, os canais de distribuição se expandiram, permitindo que mercadorias cruzassem continentes e oceanos. As navegações no século XVI, por exemplo, abriram as portas para o comércio internacional, trazendo para as nações produtos exóticos e até então desconhecidos.

Revolução Industrial

O salto para o digital: o surgimento do e-commerce

Se, no passado, a compra de produtos de outra região ou país levava meses e dependia de rotas marítimas, o surgimento da internet revolucionou esse processo. O comércio eletrônico nasceu com a promessa de conectar consumidores e vendedores de qualquer lugar do mundo em tempo real, eliminando fronteiras físicas e reduzindo o tempo de espera.

O primeiro grande marco do e-commerce veio na década de 1990, quando as empresas começaram a explorar as possibilidades de venda online. O pioneirismo de plataformas como Amazon e eBay transformou a internet em uma gigantesca vitrine virtual, onde consumidores poderiam adquirir desde livros até automóveis, tudo ao alcance de um clique.

No Brasil, foi somente em 1995 que o Ministério das Comunicações liberou o uso da internet para fins comerciais. Desde o lançamento das primeiras lojas virtuais no país, entre elas a Magazine Luiza, Booknet e Ponto Frio, muita coisa mudou – hábitos de consumo, produtos e tecnologias disponíveis. Mas os números de consumidores online seguiram crescendo em escala.

Quase 30 anos depois, alcançamos os números surpreendentes no e-commerce brasileiro. Segundo os dados do Webshoppers 50, da NIQ Ebit, fechamos o ano de 2023 com mais de 66 milhões de consumidores online, atingindo crescimento de duplo dígito em relação ao ano anterior, chegando ao patamar de R$160,3 Bi em vendas no canal.

Para além da troca entre consumidores, ao longo do tempo, o e-commerce também se mostrou eficiente para operações entre empresas, mercado que movimenta números ainda maiores do que esses citados acima. Um estudo da Grand View Research prevê que o mercado global de e-commerce B2B cresça 19,7%, ao ano, entre 2022 e 2030. Em 2021, de acordo com a pesquisa, o mercado atingiu o valor de US$6,883.47 bilhões no mundo.

Hoje, o e-commerce B2B permite que fabricantes, distribuidores e grandes empresas realizem transações em tempo real, eliminando intermediários desnecessários, otimizando a cadeia de suprimentos e criando novos mercados globais. Plataformas robustas e personalizáveis agora gerenciam catálogos, preços e promoções específicas para cada parceiro comercial, aumentando a eficiência e reduzindo custos operacionais.

Evolução das compras realizadas à distância

E-commerce hoje: velocidade, personalização e relacionamento

Hoje, o e-commerce é um dos pilares da economia global. A evolução tecnológica permitiu não só que as transações fossem rápidas e seguras, mas também personalizadas. Os consumidores modernos exigem mais do que apenas conveniência; eles buscam experiências de compra personalizadas que entendam suas necessidades e preferências. 

Essa evolução não ocorreu apenas para atender ao consumidor final. O que começou com a simples venda de um livro para um leitor na internet continua avançando, dando lugar a operações comerciais cada vez mais complexas, envolvendo múltiplos vendedores e abrangendo extensões de localidades que antes pareciam inimagináveis.

No setor B2B, a Flexy lidera ao oferecer uma plataforma que não só facilita o processo de compra, mas que também fala a língua dos distribuidores e representantes. Isso permite relacionamentos mais rentáveis e verdadeiros, aumentando a eficiência de todo o ecossistema comercial. Soluções cada vez mais especialistas, como o e-commerce para fornecedores homologados, ganham destaque, atraindo negócios que enxergam na tecnologia uma oportunidade para aumentar seus lucros.

No vídeo abaixo, o Co-CEO da Flexy fala um pouco mais sobre a diversificação dos canais e a evolução do e-commerce até os dias atuais. 

Leia também: A importância da personalização no e-commerce B2B

O futuro: o que podemos esperar?

Se olharmos para o passado, podemos ver que a evolução do comércio foi movida por inovação e busca por maior eficiência. O futuro do e-commerce pode ir além das telas que conhecemos hoje. Impressoras 3D podem materializar produtos diretamente em nossas casas, eliminando a necessidade de frete. A inteligência artificial pode prever nossas necessidades e fazer compras por nós antes mesmo de decidirmos. Será que estamos à beira de uma nova revolução no comércio online?

O que é certo é que o e-commerce continuará a se transformar, adaptando-se às novas demandas e tecnologias. E, à medida que isso acontece, as empresas que conseguirem transformar desafios em oportunidades, como a Flexy, estarão na vanguarda dessa evolução.

Conclusão: está pronto para o futuro do e-commerce?

O e-commerce B2B já encurtou distâncias, automatizou processos e abriu novas oportunidades de negócios em diversos setores. Mas o futuro promete avanços ainda mais disruptivos. Sua empresa está preparada para essa transformação? 

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