Ter seu próprio marketplace é possível! Reunimos aqui os principais passos para você ter seu shopping online.
O número de sellers – vendedores que disponibilizam seus produtos dentro de um marketplace – e de compradores online tem crescido significativamente. No Brasil, esse movimento tem enchido os olhos de empresários que enxergam no modelo uma oportunidade de ampliar os negócios e faturar mais.
Mas criar um shopping online, como também são chamados, pode não ser tão simples quanto parece. Neste artigo, mostraremos 6 pontos passos que você precisa seguir para montar um marketplace.
Leia também: E-commerce ou marketplace: qual a melhor estratégia para começar a vender online?
Quando pensamos em marketplaces logo lembramos dos grandes portais como Amazon, Mercado Livre, Americanas, não é? Só por aí já percebemos que se trata de um mercado bastante competitivo. Não importa o quanto você investir para desenvolver o seu próprio marketplace, existe uma grande chance de ser esmagado por um desses gigantes.
No entanto, a tecnologia de marketplace pode ser utilizada em diversos segmentos, de diversas maneiras, alcançando nichos bastante exclusivos, inclusive para franquias! Ou seja, planejando bem o seu negócio, você não precisará competir, necessariamente, com uma grande empresa de varejo.
Leia também: O que são nichos de mercado e como explorá-los por meio de marketplaces?
Ano passado, nós lançamos o Guia Completo do Marketplace, que mostra o passo a passo para começar o seu projeto virtual. Nesse eBook nós mencionamos o maior desafio de um gestor de marketplace: prospectar bons sellers para vender seus próprios produtos e, ao mesmo tempo, prospectar também os clientes que farão as aquisições.
Por isso, trazemos a reflexão a seguir.
Como crescer em um mercado de dois lados?
O maior desafio do gestor do marketplace é criar ações que atraiam ao mesmo tempo lojistas e compradores finais. Aqui, entramos em um dilema: os compradores não visitam o site porque ninguém conhece ainda. Os vendedores não estão interessados porque não há compradores. Por onde começar? Como desenvolver essas “duas empresas” ao mesmo tempo? Os 6 itens a seguir discutem essa questão.
1- Força da marca.
Trabalhe a sua marca e defina um posicionamento bem claro. É preciso ter diferenciais para conseguir se destacar diante de empresas que têm nome e marca já consagrados no mercado. Encontrar um nicho ainda não explorado e segmentar o público é a melhor saída. Uma definição clara ajudará você a encontrar tanto os melhores lojistas quanto clientes certos.
- O que faz sua marca ser diferente das outras?
- A que público ele se destina? Idade, problemas, estilo de vida, posição socioeconômica.
2- Seller: comece por eles!
No dilema sellers x clientes, a dica é começar pelo lado de quem ganha dinheiro – dos sellers. Eles são a base de um marketplace. Mas faça uma boa seleção – dependendo do seu modelo de negócio, vale a pena considerar os lojistas que já possuam estrutura de e-commerce. Com uma boa proposta, que demonstre a possibilidade de ampliar as vendas por um novo canal, entre outros benefícios, a negociação poderá ser mais fácil.
3- Qualidade do produto
Foque na qualidade do seu produto. Se ele não for bom, não adianta nem tentar! Parece óbvio dizer isso, mas esse aspecto nem sempre é observado.
Um dos pontos cruciais para o sucesso nas vendas em marketplaces é a construção de uma reputação qualificada. A experiência final do consumidor com a sua loja ocorre quando ele entra em contato com o produto. Se o item vendido tiver uma qualidade duvidosa ou for muito diferente em relação à descrição e as fotos do anúncio, o cliente poderá se sentir lesado. Essa insatisfação será projetada sobre a loja, gerando impacto direto sobre a reputação.
Ao escolher os lojistas (sellers), analise bem a qualidade do produto que eles oferecem.
4- Plataforma
Escolha uma plataforma de marketplace com recursos que beneficiem os três agentes: gestor, lojista e comprador. Ela precisa ser capaz de se integrar com tecnologias diferentes da sua. A plataforma também deve suportar processos no modelo B2B2C.
A tecnologia da Flexy Digital, por exemplo, permite o autoatendimento para os sellers na hora da criação das lojas- além de um espaço de curadoria para o gestor, que pode analisar e aprovar o cadastro dos produtos.
O gestor também tem acesso a um painel completo de todos os lojistas. Esses últimos têm um painel individualizado, com informações relevantes da sua loja. Saiba mais sobre essa solução aqui.
5- Divulgação
O sucesso de um marketplace está baseado na força do tráfego. Um shopping virtual só se sustenta se for capaz de gerar um número suficiente de clientes para trazer dinheiro a todos. Isso só é conquistado com um tráfego qualificado e alta conversão.
Para isso, considere investir uma quantia razoável em marketing digital. Inclusive, eu já escrevi um artigo somente sobre a importância da divulgação: Sem divulgação, sem e-commerce não sairá lugar. Acesse para entender melhor!
6- Custos
É importante começar o projeto ciente dos custos envolvidos. Um marketplace pode cobrar até 25% de comissionamento dos lojistas. O gestor precisa calcular se esse valor será o suficiente para pagar os custos totais: geração de tráfego (mídia), cobrança (pagamento), análise de risco (gestão de fraude), plataforma de vendas online, entre outros.
Além de persistência é preciso paciência! Os lucros não virão da noite para o dia – os investimentos demoram anos para apresentar retorno – e é preciso vender. Vender muito!
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Esses são os principais desafios de quem pretende começar um projeto de marketplace do zero. Em caso de dúvidas a respeito de como montar o seu projeto, entre em contato com um dos consultores da Flexy aqui. Nós podemos tirar suas dúvidas sobre e-commerce e te ajudar a implementar sua loja online.