Modelo ganha cada vez mais notoriedade no Brasil.
O mercado de marketplaces no Brasil não poderia estar mais aquecido. Em outubro de 2017, a gigante americana Amazon, a maior e mais competitiva empresa do setor de e-commerce, deu início ao seu projeto de expansão no país, com o lançamento do marketplace para produtos eletrônicos. A chinesa Aliexpress também está de olho no ocidente e tem investindo pesado em mercados emergentes como Brasil, Índia Rússia e Turquia.
Tais fatos são um sinal claro de que a forma como os brasileiros lidam com o comércio eletrônico está prestes a mudar. Segundo os dados da Nielsen | E-bit, o setor movimentou cerca de R$ 8,8 bilhões no ano passado, representando cerca de 18,5% do total de vendas no comércio eletrônico no Brasil.
O modelo tem conquistado cada vez mais lojistas que decidem migrar a venda de seus produtos para marketplaces. De fato, essa pode ser uma estratégia de sucesso para o seu negócio! Entenda o porquê.
Principal vantagem: união de forças!
> Credibilidade e visibilidade.
O maior atrativo de um marketplace é a oportunidade que os comerciantes têm de atrelarem seus produtos a uma marca grande e conhecida. Essa associação transmite credibilidade, confiança e dá visibilidade a marcas que nem sempre são conhecidas pelo grande público.
> Menor custo para começar a vender.
Para pequenos e médios lojistas, que muitas vezes têm dificuldade de criar sua própria loja virtual, essa é também a chance de entrar de vez no competitivo mercado eletrônico.
Isso porque eles podem utilizar plataforma de e-commerce disponibilizada pelo próprio marketplace, que já está pronta e com bons recursos (ex: sistema de pagamento, sistema antifraude, etc.), tudo à espera do comerciante.
Nessas plataformas, os lojistas montam sua própria loja de forma fácil, inserindo seus produtos a partir de modelos pré-definidos. É um trabalho a menos para o comerciante, que não precisa ir atrás de plataformas de e-commerce para utilizar no seu negócio.
> Divisão de verbas de marketing.
Assim como acontece nos Shopping Centers, nos marketplaces as verbas em marketing são compartilhadas. Vários lojistas investindo em uma mesma força de marketing resulta em uma maior quantidade de recursos, o que permite construir uma relevância virtuosa ao ponto de vendas e maior investimento em divulgação. Um exemplo prático é o Mercado Livre, hoje o primeiro e-commerce em audiência no Brasil e o 10º no ranking mundial.
Há desvantagens?
É claro que o modelo possui algumas desvantagens. Já discuti sobre esse assunto com mais detalhes no blogpost: 5 erros perigosos (e comuns) presentes em alguns shoppings virtuais, mas abaixo descrevo as duas principais.
> Taxa de participação nos lucros
Em geral, os marketplaces cobram uma taxa de participação nos lucros dos lojistas, justamente, para custear todas essas facilidades. Enquanto um shopping físico cobra de 3% a 8% sobre os ganhos dos comerciantes, a taxa de cobrança de um marketplace pode chegar a 25%. Alguns shoppings online, no entanto, exigem apenas uma taxa mensal e uma de adesão inicial.
> Concorrência
Além das taxas, os lojistas podem sofrer com a grande concorrência dentro do portal. Estar no meio de tantas outras marcas pode ser um risco considerável. Temos que reconhecer que esse é um fator inerente ao comércio em geral, que inclui as lojas físicas e os centros comerciais. Mesmo assim, é sempre bom analisar com cuidado onde está se pisando no universo virtual: será que a sua marca não será engolida por milhares de outras?
Além disso, se você optou pelo marketplace, deve ficar atento se a própria marca do shopping virtual não concorre com a sua. Sua marca dentro do espaço virtual de outro varejista pode gerar ruídos. Esse é um erro comum em marketplaces no Brasil, que estão pensando somente no lucro da operação.
Momento certo
Os últimos acontecimentos prometem chacoalhar o mercado de marketplaces no Brasil. Estamos à beira de um avanço significativo em termos de qualidade e competitividade. Se o seu plano é inserir-se no mercado eletrônico, agora pode ser o momento ideal.
Mesmo as grandes empresas que já possuem um próprio e-commerce não ficarão de fora. Para manter-se competitivo e aumentar as oportunidades de venda, é necessário estar presente em todos esses grandes portais.
Se você já decidiu em ingressar em um e-marketplace, parabéns, você fez uma boa escolha! Agora, basta uma boa pesquisa nas opções disponíveis no mercado, que se adaptam às suas condições financeiras e o perfil da loja.
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