Na onda de um mercado trilionário

Vendas entre indústrias devem movimentar até 1,81 tri ainda esse ano

Em 2015, o diretor da Flexy Negócios Digitais, Cristiano Chaussard, deu entrevista à “Revista Empreendedor”, em matéria de capa, sobre vendas online para a indústria e o atacado e sua rápida ascensão. Dois anos depois, os números continuam promissores. A seguir, você confere o resumo da matéria de Marlon Assef, com dados atualizados.

Cerca de 110 milhões de brasileiros têm acesso a um computador e quase 25% da população brasileira já comprou pela internet: em 2016, mais de 48 milhões de compras foram realizadas. Mas se as vendas on-line para o consumidor (B2C) poderão atingir um faturamento de até R$ 64,1 bilhões em 2017, com um tíquete médio de R$ 417; as vendas da indústria para seus parceiros (B2B) se mostram como um mercado ainda mais promissor, com uma previsão de até R$ 1,81 trilhão em movimentação financeira, e um tíquete médio acima de R$ 10 mil, de acordo com dados do instituto E-bit.

Encontrar informações e pesquisas a respeito do mercado de vendas online entre empresas (B2B) é uma tarefa quase impossível. Enquanto as atenções continuam voltadas ao comércio eletrônico B2C, para o consumidor final, o e-commerce B2B é o maior gerador de receitas em todo o mundo.

 As indústrias responsáveis por boa parte deste faturamento são as de derivados de petróleo e produtos Petrolíferos, medicamentos e outros artigos farmacêuticos. A indústria farmacêutica tem a maior penetração de todas, com 20% de todo o mercado. No entanto, entre as categorias de maior crescimento estão os bens duráveis: veículos motorizados, peças e outros artigos de automóveis, eletroeletrônicos, máquinas, equipamentos e suprimentos.

Contudo, por incrível que possa parecer, a parte menos visível desse iceberg, e também a mais lucrativa, ainda carece de empresas especializadas na formatação do negócio. Algo que a catarinense Flexy Negócios Digitais vem realizando com sucesso há mais de quatro anos, com a criação de soluções em B2B (business to business), que proporciona a indústrias, atacadistas, importadores e distribuidores um canal atrativo, centralizando pedidos e vendas para seus clientes e representantes, através do site ou dispositivos móveis.

SERVIÇOS

A Flexy também atua na implementação de canais B2C (business to consumer), que é a venda direta de produtos e serviços ao consumidor final, automatizando todas as etapas do processo de vendas on-line.

Por sua vez, outro atrativo nesse mercado são os shoppings on-line, – tanto para atacadistas quanto varejistas – que utilizam os estoques e ofertas de indústrias e lojistas, possibilitando ao cliente a compra de produtos de várias procedências ao mesmo tempo, separando pagamentos, pedidos e faturas para cada lojista.

De acordo com o diretor, dentro do segmento de atacado e representação on-line em que a empresa atua, a formatação prevê a ação do tradicional representante comercial, que não é prejudicado com a transação direta entre atacadista e varejista, mas participa e otimiza o processo através de um acompanhamento dos pedidos realizados virtualmente.

Na área específica de shopping center atacadista, destaca-se a página industriasc.com.br, que surgiu de uma encomenda da Federação das Indústrias de Santa Catarina e hoje é a vitrine da indústria catarinense para o país e o mundo. “O projeto é da FIESC, que nos contratou, onde qualquer indústria pode se cadastrar e disponibilizar produtos para vendas on-line. Por outro lado, desenvolvemos um projeto varejista, que é o Fecomércio Shopping, onde qualquer lojista pode se associar e contar com uma loja com endereço próprio”, destaca.

DESAFIOS

Um bom projeto de e-commerce necessita de três camadas: planejamento, tecnologia e comunicação. E essas etapas podem custar de R$ 5 mil até R$ 2 milhões, dependendo da ambição de retorno para cada projeto. E o campo para o desenvolvimento do comércio eletrônico no Brasil pede ousadia.

O crescimento do faturamento por meio do comércio eletrônico no Brasil é estupendo, mas ainda há muito a ser feito para que ele possa avançar muito além das previsões mais otimistas.

Antes de mais nada, é preciso que o lojista ou atacadista que pretenda dar início a um canal de vendas pela internet tenha clareza de que a plataforma de e-commerce é muito mais do que uma simples ferramenta. Por trás da loja virtual existem uma série de serviços que devem ser prestados continuamente, sob o suporte de bancos de dados, sistemas e servidores específicos. Investimento certo e muita dedicação já é um bom começo.

Para aprender a diferenciar uma plataforma de e-commerce de verdade das improvisadas, clique aqui.

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