E-commerce e loja online são a mesma coisa? A quantidade de pedidos online corresponde à quantidade de vendas? Na verdade, não. Alguns termos da internet são comumente confundidos por aí e, muitas vezes, até entendidos como “sinônimos”, mas possuem diferenças essenciais. Entender a diferença deles é importante para distinguir a grandeza e o valor que cada operação online tem para um lojista, usuário ou fornecedor. Vamos descobrir as diferenças?
E-commerce x Loja Online
Quando nos referimos a um e-commerce, estamos longe de considerá-lo apenas um site de vendas. O comércio eletrônico possui um conceito muito mais amplo. Ele é um empreendimento online, altamente digital, que utiliza uma ou mais plataformas para realizar vendas. Isso quer dizer que o e-commerce engloba não só o canal de vendas mas também outras operações que fazem dele um negócio rentável: tecnologias específicas, atendimento, controle de finanças, estoque, logística e muito mais!
Por outro lado, a loja online corresponde a um site de vendas. Geralmente, ela é uma extensão online de uma marca que já existe fora da internet. Muitos lojistas tomam a decisão de ampliar seus pontos de venda criando uma loja virtual, que se torna a vitrine de seus produtos. Veja o infográfico a seguir.
Tendo essas diferenças claras, entendemos que é possível montar um e-commerce mesmo sem ter uma loja online. Os especialistas explicam que começar um negócio online pela escolha da tecnologia, a loja virtual em si, é um erro. O seu e-commerce deve estar muito bem estruturado antes de colocar a loja no ar. Além disso, as vendas podem ocorrer não necessariamente por meio de uma loja online.
Já falamos bastante sobre isso no artigo “Quais os fatores críticos para o sucesso de um e-commerce?”, que apresenta as três camadas do comércio eletrônico: planejamento, tecnologia e comunicação.
Vendas Online x Pedidos Online
Assim como o e-commerce, as vendas online possuem um conceito mais amplo do que os pedidos online. De forma simplificada, apesar de ser importante para o faturamento de uma empresa, o pedido é meramente a solicitação, sem necessariamente ocorrer a transação e finalização da venda no ambiente online.
Em um contexto de vendas tradicional, qualquer estabelecimento pode “registrar pedidos” mas nem todos têm a habilidade de concluir uma venda. Esse último envolve o relacionamento, encantamento, a solução de um problema, o convencimento e, finalmente, a transação financeira. Em muitos casos, esse processo também pode incluir uma relação de pós-venda, com a necessidade de trocar um produto, por exemplo.
O mesmo princípio vale para a tecnologia. Existem vários sistemas que fazem “colocação eletrônica de pedidos”, mas nem todas as plataformas realizam vendas de fato (das mais simples às mais complexas). Algumas tecnologias, por exemplo, conseguem fazer transações B2B e B2C ao mesmo tempo, envolvendo diversos agentes da cadeia produtiva, com integração de vários sistemas que permitem uma venda (antifraude, pagamento, logística).
Quando dizemos que um pedido foi realizado, estamos desconsiderando:
- As transações financeiras que não foram aprovadas depois do pedido.
- A jornada de compra feita pelo cliente até decidir realizar a compra.
- O relacionamento da marca desde o início da compra até o final.
- Custos e agentes envolvidos na venda, que definirão um lucro de uma loja virtual.
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Quando você entende a diferença entre um e-commerce e uma loja online, você tem mais discernimento para reconhecer o verdadeiro valor de um projeto online, de acordo com seus objetivos comerciais. Ao mesmo tempo, quando você entende que vendas online vão muito além dos pedidos feitos do site – ou de simplesmente colocar uma loja no ar-, terá claro que saber vender ou, melhor, vender mais online, exige muito trabalho e investimento!
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