Você, pequeno e médio varejista, sabe como vender pela internet? Para responder a esta pergunta, é preciso ter em mente que ingressar no e-commerce não ocorre da noite para o dia.
É algo que exige planejamento e muito suor, assim como abrir uma filial física da sua loja. Imagine a concorrência do seu bairro, e agora multiplique por mil. Faça o mesmo com a quantidade de produtos e condições promocionais, comparando um ao outro. Assim é o universo das vendas online. Portanto, não há espaço para aventuras em vendas pela internet.
Vender pela internet é uma missão trabalhosa
A missão de estruturar uma loja virtual e começar a vender pela internet é trabalhosa, porém os resultados podem dar um novo ânimo para os seus negócios.
A preparação para a entrada no comércio eletrônico, principalmente se a escolha for por apostar em seu próprio site de vendas, requer estudo de inúmeras variáveis. O que é preciso fazer?
- Coloque tudo na planilha, ou seja, elabore um orçamento da empreitada de vendas pela internet;
- Planeje seus objetivos de vendas pelas internet a curto, médio e longo prazo;
- Busque a plataforma certa, escalável e pronta a atender suas necessidades de longo prazo;
- Contrate profissionais ou busque consultoria especializada.
Com planejamento e atentando a questões fundamentais como a escolha da plataforma certa e de profissionais de qualidade, é possível iniciar no comércio eletrônico de forma estruturada, para acertar logo “de cara”, mitigando riscos que podem levar ao insucesso da empreitada.
Como abrir uma loja virtual?
Abrir uma loja virtual exige alguns cuidados, principalmente
- Profissional dedicado — deve constar no orçamento, primeiramente, pagamento a profissionais que se dediquem exclusivamente ao negócio online. É um erro pensar que o próprio empreendedor pode dividir as tarefas da loja física com a virtual. É preciso ter pessoas capacitadas que possam estar focadas no portal de vendas pela internet, fazendo a ponte com a loja física.
- Plataforma adequada de e-commerce — às vezes, apostar em uma plataforma de e-commerce gratuita ou de baixo custo pode custar mais caro no futuro. Podem surgir problemas no sistema que comprometem o atendimento aos pedidos e atingem em cheio o cliente. O mais indicado são plataformas que se integram ao sistema de gestão (ERP) atual da empresa e que funcionem em nuvem, para ser acessível em qualquer dispositivo móvel pela internet. Há empresas especializadas no assunto, como a Flexy Negócios Digitais, que podem fornecer soluções.
Participar de marketplace é alternativa
Uma boa saída é investir na participação em um e-marketplace. Mais conhecidos como shoppings virtuais, os marketplaces têm custos mitigados pelas lojas.
Uma iniciativa que tem chamado atenção é a do CDL Shopping, voltada principalmente a pequenos e médios lojistas com interesse em vender pela internet. Neste caso, o lojista ganha a plataforma de vendas pronta, e pode customizar o seu site da maneira que desejar. Ter a marca CDL como pano de fundo traz credibilidade para o portal e, consequentemente, para lojistas que nele estão.
Outro marketplace mantido por uma grande entidade é o Indústria SC, criado pela FIESC – Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina.
Optou por abrir a sua própria loja? Optou por ingressar em um shopping virtual?
Ambas as escolhas pedem uma atenção especial e uma boa dose de dedicação por parte do empreendedor. O objetivo é sempre obter resultados positivos e prevenir surpresas frustrantes. Uma coisa é certa: ficar de fora do e-commerce é um prejuízo incalculável para o varejo.