Tal qual uma loja física sem espaço físico ou vitrine, não é possível entrar no varejo online sem escolher e implantar alguma das inúmeras plataformas de e-commerce disponíveis no mercado. Atuando nesse ramo há muitos anos, percebo que muitos gestores têm dificuldades para avaliar e de fato adotar a plataforma que melhor se adapta para o seu negócio.
No meu trabalho com a Flexy, estudo (e continuo estudando) várias modelos de plataformas. É injusto (e até antiético) valorizar o nosso sistema em detrimento de outros. Meu objetivo aqui é fazer uma análise isenta, focada nas necessidades do consumidor final.
Neste post, gostaria de mostrar três anti exemplos: 3 erros cometidos por algumas plataformas de e-commerce que devem ser evitados de todas as formas! Esses problemas podem impedir o desenvolvimento da loja virtual e, consequentemente, trazer dores de cabeça aos varejistas. São eles:
1. Atuar como sistema e não como plataforma
São dois conceitos usados por alguns vendedores como sinônimos. O sistema é a tecnologia (empacotada na forma de software) usada para estruturar uma loja virtual. Ela, por si, não resolve todos os problemas do lojista.
Em suma, a plataforma não é somente a tecnologia entregue em forma de software. Trata-se de todo o conhecimento, os serviços, as atualizações tecnológicas, a estrutura de servidores, a gestão de segurança e os especialistas atentos ao seu projeto. Há uma grande camada de serviço embarcada em uma plataforma, justamente para garantir o sucesso da loja virtual construída com sua ajuda. Isso tudo não é complemento ou perfumaria – deve ser a regra.
Leia também: Por que o nível de serviço é mais importante que o portfólio?
2. Não ter suporte técnico adequado (ou localizado)
Situação comum nos primórdios do comércio eletrônico brasileiro, quando usávamos soluções estrangeiras adaptadas. É importante trabalhar com plataformas que atendam às necessidades e especificidades do público nacional – tanto do lojista quanto do consumidor. A plataforma até pode vir de fora, desde que seja muito bem adaptada.
Outro ponto importante é a localização do suporte técnico. O atendimento ao cliente deve falar a sua língua para entender as suas demandas. Essa questão não costuma incomodar no início, mas aparece muito quando surgem os primeiros problemas na plataforma.
Por fim, vale sempre lembrar: verifique a qualidade do suporte técnico prestado pelo fornecedor. Procure reviews na internet, busque reclamações e indicações. O suporte é um dos fatores mais sensíveis para definir a qualidade de uma plataforma – como falei acima, essa camada de serviço é fundamental.
3. Inflexibilidade em nome da estabilidade e da segurança
Para atender os pré-requisitos de segurança, algumas lojas virtuais são muito engessadas. Certas plataformas de e-commerce não permitem personalizações básicas, até mesmo de layout, em nome da estabilidade. Isso era uma realidade há dez ou doze anos – hoje, é inadmissível.
Você precisa responder a essa pergunta: a plataforma é capaz de funcionar com a cara da sua empresa? Não falo aqui só da parte visual, mas também do cadastro de produtos, disponibilidade de estoque, variações de modelos (SKUs), possibilidades diferenciadas de fretes, entre outros fatores.
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Para entender melhor esses 3 fatores que citei, você pode ler também: Por que os preços das plataformas de e-commerce são tão diferentes?
Caso o seu negócio esteja focado no mercado B2B, não deixe de acessar os seguintes materiais para tirar todas as dúvidas: 5 materiais para ajudar você a escolher a plataforma de e-commerce B2B
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