resultados do ecommerce 2022

Como foram os resultados do e-commerce no 1º semestre de 2022?

Estamos caminhando para a reta final de 2022. Chegou a hora de analisar como foram os resultados do e-commerce na primeira metade do ano. O que os números dizem sobre a nossa economia, sobre o comportamento do consumidor e sobre as tendências do mercado daqui para frente?

Com a liberação das três doses da vacina contra a covid-19, o início do ano foi marcado pela retomada das atividades presenciais. Além da abertura dos comércios físicos, dos escritórios e do aumento das viagens, muitos estados decretaram o fim da obrigatoriedade do uso das máscaras. Estabeleceu-se a volta da “normalidade”, após um período pandêmico de cerca de dois anos.

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A readaptação certamente trouxe incertezas sobre como o e-commerce se comportaria. Com a economia afetada, a inflação alta, além de outros acontecimentos internacionais, como a guerra na Ucrânia, o consumidor decidiu segurar um pouco os gastos. Na verdade, ele seguiu comprando, mas preferiu adquirir produtos de menor valor, como mostram os dados a seguir.

No primeiro trimestre do ano, o e-commerce brasileiro alcançou R$39,6 bilhões de faturamento, com um total de 89,7 milhões de pedidos. Já no segundo trimestre, o faturamento sofreu pequena queda, alcançando R$38,4 bilhões e 89,6 milhões de pedidos. 

Com a soma, o faturamento total no 1º semestre de 2022 foi de R$78 bilhões, com 179,3 milhões de pedidos. (Relatório Neotrust).

No segundo trimestre de 2022, o ticket médio foi de R$423,6 reais, valor que representou uma queda de 8,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa queda reflete outro dado: a categoria de Telefonia, líder em faturamento (seguido de eletrodomésticos e eletrônicos), têm perdido espaço para Moda e Acessórios, que ocupa a quarta colocação. Já em pedidos, essa última é a líder. Pode-se dizer, portanto, que o comprador está fazendo mais pedidos de produtos de menor valor.

O crescimento da categoria de moda tem relação com outra descoberta importante. Pela primeira vez, as mulheres representaram a maioria dos compradores online, tanto em faturamento quanto em pedidos. Esse dado foi observado ainda no primeiro trimestre e se confirmou no segundo. Elas representam 52% do faturamento total e 61,4% da participação no volume de pedidos. Tudo indica que isso seguirá na segunda metade do ano.

Mulheres são, pela primeira vez, maioria dos compradores online  

Além da preferência por essa categoria nas compras realizadas pelas mulheres, com a retomada das atividades presenciais, é de se esperar que a procura por itens de vestuário cresça. Antes, a sugestão era ficar em casa. Agora, o cidadão voltou a sair, frequentar eventos e viajar.

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Os compradores entre 36 e 50 anos também são maioria (34,4%). Além de pertencerem à categoria com maior estabilidade financeira, fazer compras online não é mais uma ação exclusiva dos “mais jovens”. O chamado grey power, inclusive, é um dos mercados consumidores que mais crescem no Brasil. 

O número de novos consumidores online, aqueles que compraram por um e-commerce pela primeira vez, teve uma rápida aceleração durante a pandemia. Durante o período, mesmo aqueles que preferiam fazer compras em lojas físicas foram obrigados a se habituarem às compras realizadas à distância. Essas pessoas não abandonaram o novo hábito.

Perfil do consumidor – Edição 10 | Relatório Neotrust 2T22

Outro destaque em relação aos resultados do e-commerce no 1º semestre de 2022 é sobre as formas de pagamento. Os boletos, método utilizado por quem prefere fazer compras à vista, estão sendo gradativamente substituídos pelo Pix.

No segundo trimestre de 2022, a participação foi de 18,7% dos pedidos. 

Na Plataforma Flexy, essa funcionalidade já pode ser selecionada no seu projeto de e-commerce. Vale considerar disponibilizar essa opção para o seu cliente.

Os resultados do e-commerce brasileiro na primeira metade de 2022 mostram com maior clareza onde os gestores devem investir seus esforços para alcançar mais consumidores. Fique atento às tendências e transformações. 

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