Pandemia evidencia o que já sabíamos: incorporar vendas online é essencial para manter-se competitivo
Grandes redes de Shopping Centers tiveram que fechar suas portas por um longo período durante a pandemia da Covid-19. Mesmo com a autorização da reabertura, lojistas viram o movimento cair 80% em comparação ao início do ano, segundo a Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). As quedas nas vendas, que já aconteciam muito antes da pandemia, forçaram os administradores desses grandes centros a repensar o investimento em expansão física para focar em novos canais digitais. O desenvolvimento do e-commerce para shoppings não é mais um diferencial, mas sim uma necessidade.
No Brasil, desde 2017, quando a internet superou pela primeira vez os Shoppings como opção de compras para o Natal, segundo o levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), acompanhamos um crescimento significativo das compras online. Nos Estados Unidos, de acordo com a previsão da Business Insider, um quarto dos Shoppings físicos deverá fechar até 2022. Em outras palavras, a decisão de trocar o físico pelo online não é uma novidade. Vive-se uma transformação gradual no comportamento do consumidor que já está absolutamente habituado ao e-commerce e não pretende voltar atrás.
O fenômeno omnichannel, onde não há barreiras entre o online e o offline, já é considerado uma realidade nas empresas de varejo: muitas delas, inclusive, tiveram que se adequar às pressas por conta da pandemia. O mercado de Shopping Centers precisou aprender como fazer a fusão dos métodos tradicionais com a tecnologia e adotar práticas atualizadas. Afinal, não há qualquer indício de que esse processo venha a regredir.
Apesar da resistência por parte dos varejistas e do medo de perder espaço para a internet, a realidade é que os Shoppings físicos e virtuais podem se tornar dois fortes aliados.
Alinhando o Shopping Físico ao E-commerce
>> APROXIMAÇÃO ON E OFF
Um caminho tomado pela gigante Westfield durante uma campanha de Natal foi oferecer produtos online dentro das lojas dos Shoppings, em grandes telas, onde o consumidor podia acessar a vitrine virtual e fazer a compra ali mesmo. Uma integração interessante entre as duas modalidades de venda: um experimento que aproxima os dois mundos de uma forma inteligente e que acompanha o desenvolvimento da tecnologia digital.
>> PRODUTOS EXCLUSIVOS PARA LOJA FÍSICA
Nos Estados Unidos, outra estratégia de e-commerce para shoppings é retirar das prateleiras os produtos que são vendidos na web. Nessa ótica, as lojas ganham exclusividade e fazem com que o consumidor saia de casa para comprar um produto ausente da internet. É um caminho mais difícil, pois é improvável que o consumidor não encontre algum produto online e rume para a concorrência no e-commerce do vizinho.
Leia também: Como uma loja virtual pode aumentar as vendas na loja física?
>> PICK-UP STORE
Também é possível viabilizar o “pick-up store”. Isto é, criar áreas de retirada de pedido centralizadas no Shopping, tornando o processo mais cômodo para o consumidor. No próprio check-out online, o consumidor pode decidir se deseja retirar na loja ou no centro do Shopping mais próximo. Dessa maneira, o cliente evita gastos com frete, pode realizar trocas com facilidade e, posteriormente, pode visitar a loja para adquirir novos produtos.
Essa modalidade foi muito utilizada durante a pandemia – onde as vendas podiam ser feitas pelo site, aplicativo ou até pelo whatsapp, com opções para retirada na loja, inclusive via drive-through: quando o cliente faz a compra à distância e o vendedor leva as compras até seu carro.
>> ATRAÇÕES E ENTRETENIMENTO
As tendências demonstram que os Shoppings Centers sem áreas livres e sem espaços dedicados ao lazer estão fadados a acabar – isso já se observava antes mesmo da pandemia. Quanto mais áreas verdes, entretenimento e atividades alternativas oferecidas por esses locais, maior será a atratividade do consumidor.
Aumentar as ações de entretenimento pode gerar mais fluxo de potenciais consumidores. Com isso, o lojista consegue expor a sua marca para um grande volume de visitantes, aumentando o posicionamento da marca com um público potencial de vendas.
DO SHOPPING FÍSICO AO E-COMMERCE
Por último e não menos importante: os Shoppings físicos são um dos únicos players com ativos suficientes para liderar a corrida como marketplaces digitais. Afinal, eles já possuem grande quantidade de sellers em suas bases.
Transformar um Shopping Center – que já possui um nome conhecido, diversas lojas e um público cativo – em um Shopping Virtual, por meio da tecnologia de marketplace, pode ser uma estratégia valiosa para fortalecer a ligação on e off e ampliar vendas. Esse canal digital também pode se tornar uma maneira de divulgar a sua marca/rede como Shopping e não apenas as lojas que o compõem.
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A Flexy, por exemplo, oferece essa solução para Shoppings que desejam realizar vendas também pela a internet e aproveitar esse público que compra cada vez mais pela internet. Se quiser conhecer mais, clique aqui.
Diante do crescimento acelerado do e-commerce e da queda sistemática das vendas nas lojas físicas, incorporar o e-commerce se tornou uma estratégia crucial para manter-se competitivo. Ao varejista tradicional, é preciso deixar claro: o que se vê não é o fim do Shopping Center, mas uma adaptação. No lugar de expandirem fisicamente ou aumentarem o número de visitantes, esses centros começam a focar em melhorar seu atendimento, se transformando em centros de distribuição (para as lojas online), de experiências e de serviços.
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3 thoughts to “E-commerce para shoppings: um aliado inteligente”